A aceleração do INCC-M foi impulsionada pelo avanço nos custos de Materiais, Equipamentos e Serviços, que passaram de 0,23% para 0,25%, e na Mão de Obra, que subiu de 0,16% para 0,23%.
Dentro das aberturas do índice, foi observado um aumento nos preços de Materiais e Equipamentos, com destaque para os materiais de acabamento, que passaram de 0,22% para 0,40%. Por outro lado, houve uma desaceleração nos Serviços, influenciada principalmente pelo item projetos, que variou de 0,69% para 0,34%.
As principais pressões para cima sobre o INCC-M de março vieram dos aumentos nos custos de pedreiro, massa de concreto, condutores elétricos, placas cerâmicas para revestimento e eletricista. Por outro lado, contribuíram para segurar o índice os itens vergalhões e arames de aço ao carbono, massa corrida para parede, aluguel de máquinas e equipamentos, formas de madeira e conta de energia.
Em relação às capitais, Salvador e Belo Horizonte foram as únicas que apresentaram avanço em março, enquanto Brasília, Recife e São Paulo registraram desaceleração. Porto Alegre e Rio de Janeiro mantiveram as variações registradas no mês anterior.
Esses resultados demonstram a variação dos custos na construção civil, refletindo o cenário econômico e as oscilações do mercado. O setor da construção é um importante termômetro da economia, e essas informações são fundamentais para o planejamento e controle de projetos na área.