Ao ser questionado por Marcos Mion sobre os perrengues que enfrentou durante a fase em que era um galã conhecido por suas cenas sem camisa, Humberto Martins não hesitou em compartilhar sua experiência. “Passava bastante. Cheguei a ter síndrome de pânico, de tanta gente que…. Existiam os trabalhos que a gente ia fazer presença no interior de São Paulo, era uma loucura, um frenesi”, desabafou o ator.
Martins também relatou um episódio marcante que contribuiu para sua luta contra a síndrome do pânico. “Uma vez, em Osasco, na inauguração de um shopping center, viraram um camburão da PM comigo dentro. Isso foi me deixando meio paranoico”, revelou o ator.
A revelação de Humberto Martins trouxe à tona um aspecto pouco discutido da vida dos artistas: o impacto do assédio e da fama na saúde mental. A pressão e a intensidade do contato com o público podem levar a consequências sérias, como no caso do ator, que enfrentou um período de síndrome do pânico devido ao excesso de assédio e a confusão entre sua persona pública e sua vida privada.
A coragem de Humberto Martins em compartilhar essa experiência serve como um alerta sobre os desafios enfrentados pelos artistas, muitas vezes invisíveis aos olhos do público. Sua abertura sobre um tema tão pessoal também demonstra a importância de se discutir a saúde mental, mesmo em meio ao brilho e glamour da indústria do entretenimento.
A participação de Humberto Martins no “Caldeirão Com Mion” não apenas proporcionou entretenimento, mas também abriu espaço para reflexões mais profundas sobre a realidade por trás da fama e do sucesso na televisão. A sinceridade do ator certamente deixou uma marca naqueles que acompanharam sua participação no programa.
