Homem morre no HGE após ter sido supostamente agredido por segurança de bar

Um homem morreu no final da noite dessa segunda-feira (19), no Hospital Geral do Estado (HGE), em decorrência de ferimentos causados na cabeça após ele supostamente ter sido agredido por seguranças de um bar que fica no bairro da Serraria, em Maceió.

De acordo com o relato de Christiane Furtado, seu marido, Jadilson Pereira Salustiano, 50 anos, estava com ela no bar na madrugada do último sábado, e após sair do banheiro ela já encontrou com o marido ferido.

“Nós pagamos a conta e eu disse a ele que ia ao banheiro. Quando saí, já vi a confusão e meu marido no chão com a boca sangrando e com uma mulher perto dele. Ao me aproximar ela me disse que meu marido não havia caído, e que ela havia sido agredido”, explicou.

Ainda segundo Christiane, o marido foi socorrido até o HGE, onde passou fez uma tomografia. “A enfermeira que estava atendendo me disse que, pelo exame, era possível dizer que ele não tinha apenas caído no chão, ele tinha sido agredido, porque tinha muitos hematomas na cabeça indicavam que ele foi chutado”, disse a esposa em entrevista ao TNH1. Jadilson teve a morte cerebral contatada no final da noite de ontem.

Na manhã de hoje a esposa procurou a Central de Flagrante I, no bairro do Pinheiro, onde foi prestar depoimento e fazer a alteração do Boletim de Ocorrência inicial, onde foi registrado agressão com lesão corporal de natureza grave, para homicídio.

O TNH1 conversou com Ana Cavalcante, representante do bar, que negou a versão apresentada por Christiane Furtado. “Tudo que ela disse é mentira, e ela vai ter que provar isso. Nós temos as imagens que provam que estamos certos, mas estamos esperando o momento certo para divulgar as imagens. Temos muita coisa para ser dita. A polícia ainda nem veio aqui para pegar as imagens”, disse ela.

A representante orientou a reportagem a ouvir o advogado do estabelecimento, Diego Albuquerque, mas ele não atendeu às ligações. O TNH1 tentou também contato com o delegado Ricardo Menezes, que ouviu Christiane Furtado, mas ele já havia deixado o plantão e ninguém da delegacia soube responder sobre o caso.

Erik Maia – TNH1

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