Segundo Darmanin, o agressor, que já havia sido condenado a quatro anos de prisão por um ataque evitado pelas autoridades francesas em 2016, é natural de Neuilly-sur-Seine e possui “sérios problemas psiquiátricos”. Durante os ataques, ele teria gritado “Alá é grande” e demonstrado comportamento agressivo, sendo descrito como alguém que estava sob medicação. O primeiro ataque ocorreu pouco depois das 21h e resultou na morte de um turista alemão-filipino. A companheira da vítima foi salva graças à intervenção de um motorista de táxi.
Após o primeiro ataque, o agressor atravessou a ponte sobre o rio Sena, em Bir-Hakeim, e atacou mais duas pessoas com um martelo. Uma delas foi ferida no olho, enquanto a outra ficou com hematomas. O ministro Darmanin ressaltou que a vida de nenhum dos feridos está em perigo e elogiou a rápida ação dos policiais que neutralizaram o agressor.
Diante do ocorrido, ainda não foi confirmado se se trata de um ataque jihadista. Darmanin pediu que a Justiça realize suas investigações e afirmou que o agressor já estava registrado nos serviços secretos franceses devido à sua condenação anterior. A Procuradoria Nacional Antiterrorista abriu uma investigação sobre o caso.
Durante a prisão, o agressor teria manifestado não suportar a situação de muçulmanos morrendo em países como Afeganistão e Palestina. Ele foi neutralizado com o uso de uma arma de choque elétrico. O ministro pediu que a população evitasse a região onde os ataques ocorreram.
Os relatos do ocorrido chocaram a população de Paris, que espera por mais informações sobre a investigação e por medidas de segurança para evitar novos incidentes desse tipo.
