Homem é preso acusado de estuprar e engravidar jovem com deficiência em Alagoas
Na última quinta-feira (8), um homem de 46 anos foi preso em Cacimbinhas, acusado de estuprar e engravidar uma jovem com deficiência e totalmente dependente de terceiros. O crime chocou a cidade de Arapiraca, no Agreste alagoano, e o suspeito foi localizado após um trabalho investigativo bem sucedido da equipe do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), que deu cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário em 2020.
De acordo com o chefe de operações do NIESP, Welber Cardoso, o suspeito é natural da cidade de Cubatão, em São Paulo, mas praticou o crime no bairro Cavaco, em Arapiraca. Após o crime, o homem mudou-se para diversos endereços na região, até se estabelecer em Major Isidoro, perto da casa dos pais.
A vítima, que possui deficiência resultante na incapacidade de produzir fala e só consegue se comunicar por gestos, residia com a mãe e os irmãos. A genitora apenas tomou conhecimento dos fatos em maio de 2019, quando percebeu que a filha estava com sintomas de gravidez, tendo sido confirmado pelos exames que a vítima já estava no 7º mês de gestação. Após o nascimento, a vítima comunicou – através de gestos – que o pai da criança era o denunciado.
A materialidade do delito está provada através da certidão de nascimento da filha da vítima. O acusado será submetido à realização do exame de DNA para comprovar ou não a paternidade. Ele se encontra sob custódia da Polícia Civil e responde pelo crime de estupro de vulnerável, vítima com enfermidade ou deficiência mental, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
Esse caso chocante levanta a questão da vulnerabilidade de pessoas com deficiência e a necessidade de proteção e cuidado redobrado para evitar que esse tipo de crime aconteça. A investigação e prisão do suspeito são passos importantes para garantir justiça e proteção para a vítima e outras pessoas em situações semelhantes.
Com a repercussão do caso, espera-se que a sociedade e as autoridades possam discutir e implementar medidas para prevenir e combater a violência contra pessoas com deficiência, garantindo que todos tenham seus direitos e integridade respeitados.
É fundamental que casos como esse sejam amplamente divulgados para conscientizar a população sobre a importância de denunciar e combater a violência, além de oferecer suporte e proteção para as vítimas.
Esse triste episódio serve como alerta para a necessidade de promover uma cultura de respeito e proteção para todas as pessoas, independentemente de suas condições, reforçando a importância do cuidado e da justiça para construir uma sociedade mais justa e segura para todos.
*Com assessoria
