HGE registra na quinta 657 atendimentos e ocupação de 30% dos leitos de UTI para Covid-19

O Hospital Geral do Estado (HGE) registrou 657 novos atendimentos na quinta-feira (4), sendo 353 na Central de Triagem para Covid-19 e 304 na própria unidade de urgência e emergência. Com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) recém-inaugurados, exclusivos para pacientes diagnosticados com a Covid-19, 30% estiveram ocupados; e todos os de cuidados intermediários continuam ocupados.

Esse balanço é do mesmo dia que o governador Renan Filho divulgou o retorno de Alagoas para a Fase Amarela do Distanciamento Social Controlado, em consequência do aumento da ocupação de leitos com pacientes infectados pelo novo coronavírus nos hospitais, com lotação completa de unidades privadas. Essa crescente tem preocupado todos os gestores, incluindo o gerente do HGE, Paulo Teixeira.

“Estamos atentos, como já é de nossa rotina, a todo o movimento observado em nossas portas, bem como, às necessidades de internamento e transferências. O HGE é um hospital do SUS [Sistema Único de Saúde] aberto 24 horas para acolher todos os casos de urgência e emergência. Ele é uma importante porta de entrada que tem cumprido com a sua missão também durante este período de pandemia”, afirmou Paulo Teixeira.

Os casos clínicos (225) seguiram, na quinta-feira (4), sendo os mais notificados pelas equipes de saúde, em seguida vieram os acidentes (72), as agressões (5) e as queimaduras (2). Também foram registradas 228 altas médicas, 35 internações, 28 transferências e 23 cirurgias. E na Central de Triagem para Covid-19, dos 131 usuários submetidos ao teste, nenhum confirmou o contágio pelo novo coronavírus.

Enquanto essa movimentação acontecia, Renan Filho reiterou, durante entrevista coletiva, que o enfrentamento à Covid-19 tem duas frentes principais: os investimentos do Governo de Alagoas e colaboração dos cidadãos. O Chefe do Executivo reforçou que, se o distanciamento social e os cuidados com a higienização das mãos não forem intensificados, possivelmente a taxa de ocupação hospitalar irá crescer.

“Ter leito de UTI não significa salvar todas as vidas, porque uma parte das pessoas internadas na UTI não sobrevive. (…) Estamos trabalhando duro para oferecer às pessoas a oportunidade de se tratarem e salvarem-se da doença. Vamos seguir abrindo leitos – já estamos com mais leitos de UTI do que no auge da crise da primeira onda –, mas, mesmo com os investimentos feitos pelo Governo do Estado, com novos hospitais abertos e parceria com hospitais privados e filantrópicos, temos um limite. Se esse limite chegar, precisaremos tomar outras medidas restritivas”, considerou o governador.

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