A reação do mercado financeiro à vitória de Milei nas primárias argentinas foi imediata. O governo argentino elevou o dólar oficial em 22%, além de impor um controle cambial e aumentar os juros. Essas medidas buscam conter o impacto da vitória da extrema direita e acalmar os investidores que demonstraram preocupação com a situação política do país vizinho.
Analistas explicam que o temor do mercado está relacionado às propostas econômicas de Milei. O candidato da extrema direita defende uma agenda mais liberal, com redução do tamanho do Estado, corte de impostos e desregulamentação de diversos setores da economia. Essas medidas podem gerar incertezas e instabilidade no mercado financeiro argentino.
Enquanto evitava comentar sobre o avanço de Milei, Haddad ressaltou que o Brasil tem buscado orientações junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para oferecer apoio institucional à Argentina. Segundo o ministro, esse apoio vem sendo dado desde o início do governo, através de parcerias com bancos multilaterais e organismos internacionais.
É importante ressaltar que as eleições presidenciais na Argentina estão sendo observadas com atenção pelos países vizinhos, especialmente o Brasil. Os resultados dessas eleições podem impactar a economia da região e gerar consequências políticas significativas.
Enquanto a expectativa para o futuro político e econômico argentino permanece incerta, os investidores e analistas continuam atentos aos desdobramentos dessa campanha eleitoral. A vitória de Milei nas primárias demonstrou uma força da extrema direita e promoveu preocupações em relação aos rumos da economia argentina. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história, que prometem ser decisivos para o futuro do país.
