Guerra em Gaza: ONU exige mais ajuda durante ofensiva israelense que matou 201 pessoas, incluindo 76 membros de uma mesma família.

Autoridades palestinas na Faixa de Gaza relataram um número chocante de mortes em decorrência dos constantes ataques israelenses. De acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, o total de mortos subiu para 20.2018, a grande maioria deles sendo mulheres e crianças. A agência americana AP informou que 201 pessoas morreram nos ataques nas últimas 24 horas, e mais de 1,1 milhão de habitantes de Gaza foram ordenados a deslocar-se para o sul, em meio à continuidade dos confrontos.

A violência atingiu proporções devastadoras, com famílias inteiras sendo dizimadas em meio aos ataques aéreos. Um dos incidentes mais chocantes ocorreu na Cidade de Gaza, onde 76 membros da família al-Mughrabi foram mortos. Outro ataque destruiu uma casa no campo de refugiados em Nuseirat, matando ao menos mais 14 pessoas. As imagens de TV mostram nuvens de fumaça se espalhando sobre a região, enquanto Israel segue com sua ofensiva concentrada no Sul da Faixa de Gaza.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução exigindo entregas imediatas e seguras de ajuda vital para Gaza, além de pedir a criação de condições para um cessar-fogo sustentável. No entanto, o texto final da resolução evitou o pedido de um cessar-fogo imediato, a pedido dos Estados Unidos.

Enquanto a comunidade internacional tenta mediar e encontrar soluções humanitárias para a crise em Gaza, Israel promete continuar lutando até que o Hamas seja “eliminado” e os reféns sejam libertados. O secretário-geral da ONU, António Guterres, ressaltou que um cessar-fogo humanitário é a única maneira de efetivar a entrega de ajuda para a população afetada.

Além disso, a escalada da violência também está gerando temores de uma escalada regional, com ataques a navios em águas ao largo da Índia. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA afirmou que o Irã estava profundamente envolvido no planejamento das operações contra navios comerciais no Mar Vermelho, enquanto o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã negou as alegações, afirmando que os houthis agem com suas “próprias decisões e capacidades”. Com esses desdobramentos, a crise em Gaza continua a gerar preocupações e desafios para todas as partes envolvidas.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo