A mais jovem do grupo é Vanya Gaberova, uma esteticista premiada no Reino Unido e Rússia, além de ser proprietária de um salão de beleza em Acton, no norte de Londres. Moradores da região ficaram chocados ao descobrir as acusações contra Gaberova, que se descreve como uma “especialista em cílios”. Thiago Nogueira, gerente de um restaurante português em Acton, afirmou ao jornal The Telegraph que Gaberova era uma pessoa discreta e tímida, e que nunca suspeitaria que ela fosse uma espiã.
Segundo a BBC, os cinco envolvidos trabalhariam para uma célula de espionagem russa encarregada de realizar vigilância em alvos específicos. A descoberta do grupo ocorreu após uma investigação do Comando de Contra Terrorismo da Polícia Metropolitana de Londres.
Orlin Roussev, considerado uma das lideranças do grupo, possui histórico de negócios na Rússia e reside no Reino Unido desde 2009. De acordo com a BBC, ele é proprietário de uma empresa de “inteligência de sinais”, que se dedica à interceptação de comunicações ou sinais eletrônicos. Bizer Dzhambazov, por sua vez, atuava como motorista de hospitais, enquanto Katrin Ivanova afirmava ser assistente de laboratório em uma empresa privada de saúde.
As acusações de espionagem envolvendo cidadãos estrangeiros são sempre motivo de preocupação para as autoridades britânicas. Segundo especialistas em segurança, esses casos ressaltam a importância de manter uma vigilância constante e investir em recursos para combater a espionagem e proteger informações sensíveis. Atualmente, a espionagem cibernética é uma das principais ameaças enfrentadas pelos governos e agências de inteligência ao redor do mundo, exigindo uma constante adaptação e investimento em tecnologias de segurança.
