Governo ultraliberal de Javier Milei completa 100 dias com protestos por alimentos e reveses no Congresso

O governo do ultraliberal Javier Milei completou 100 dias no poder, marcados por uma série de medidas econômicas que geraram controvérsias e protestos por todo o país. Desde que assumiu o cargo, Milei adotou uma postura de austeridade e corte de gastos públicos, o que resultou em superávit financeiro, mas também em aumento dos preços de alimentos e medicamentos e no fim dos subsídios aos serviços públicos.

Os cortes de verbas para cozinhas comunitárias e restaurantes que fornecem refeições diárias a milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social têm gerado indignação e protestos. Organizações sociais e manifestantes se mobilizaram em todo o país sob o lema “A fome é o limite”, exigindo o restabelecimento do fornecimento de alimentos.

Além disso, Milei também implementou cortes nos orçamentos de universidades, apoio ao cinema e pesquisa científica, o que tem gerado impactos negativos em diversos setores da sociedade. O aumento dos preços dos medicamentos, muito acima da inflação geral, está levando muitas pessoas a optarem por abandonar seus tratamentos em prol de garantir sua alimentação diária.

A pressão popular tem se intensificado e o governo tem respondido com medidas cada vez mais duras, como a proibição de piquetes e o uso de força policial para reprimir manifestações. Os confrontos com as forças de segurança durante os protestos têm resultado em feridos e tensão nas ruas.

Apesar dos 100 dias de governo, Milei enfrentou derrotas no Congresso em relação a suas propostas de reformas econômicas, mostrando dificuldades em transmitir a urgência de suas medidas. A relação com os Brics e mudanças na política externa também têm gerado polêmica, assim como a decisão de transferir a embaixada argentina para Jerusalém.

Em meio a protestos e críticas, o desafio do governo de Milei é conciliar as demandas da população afetada pelas medidas de austeridade com a busca por equilíbrio nas contas públicas e recuperação econômica.

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