Governo pretende ampliar atenção à primeira infância em Alagoas

Renata Calheiros planeja criar política pública que melhore assistência à primeira infância. (Foto: Neno Canuto)

Primeira-dama encabeça frente de trabalho que visa criar diagnóstico das crianças alagoanas.

A primeira infância é o período mais importante da vida do ser humano e o Governo do Estado está de olho nesta fase da criança – que vai até os seis anos de idade. A primeira-dama, Renata Calheiros, vem pesquisando a atual situação do Estado acerca do assunto. Para tratá-lo, reuniu no Palácio República dos Palmares, na tarde desta segunda-feira (14), pastas estaduais, além de entidades nacionais com expertises na área de planejamento, gestão e nutrição infantil.

Renata Calheiros tem a intenção de reunir os programas existentes e secretarias que atendem diretamente esta fase da crianças para sistematizar a metodologia que atinja com eficácia o público-alvo.

“A partir do diagnóstico vamos traçar metas. A intenção é testar um projeto piloto em algum município ou uma área de grande vulnerabilidade social. Temos Arapiraca, como exemplo. Lá vem dando certo e queremos replicar em todo estado, dando prioridade aos municípios que mais necessitam”, explicou a primeira-dama.

Para o presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Eduardo Queiroz – entidade que é referência nacional em promoção do desenvolvimento da Primeira Infância – a iniciativa é inovadora e a parceria da sua entidade com o Centro de Recuperação e Educação Nutricional (Cren) com o Estado vai beneficiar milhares de crianças em vulnerabilidade social de Alagoas.

“Fui convidado a participar da reunião, juntamente com a prefeita de Arapiraca Célia Rocha, onde estamos fazendo um trabalho exitoso na primeira infância lá no município, e me surpreendi com a proatividade da primeira-dama e sua equipe. Ela já me mostrou todo o diagnóstico da subnutrição do estado e o primeiro passo já foi dado. Agora, vamos buscar o melhor caminho para o modelo de um programa de primeira infância. Porque fazendo um trabalho bem feito, não só a criança muda, mas toda a família e a situação de vulnerabilidade pode mudar”, explicou Queiroz.

Agência Alagoas

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