Atualmente, o programa habitacional foca em famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil nas áreas urbanas. Para aquelas que residem em áreas rurais, o teto estabelecido pelo governo é de uma renda bruta anual de até R$ 96 mil, o que também equivale a R$ 8 mil por mês na prática. O desejo de Lula em julho era expandir o programa para incluir famílias de classe média, buscando oferecer opções de financiamento para casas com três ou quatro quartos.
No final de setembro, o Ministério das Cidades, liderado por Jader Filho, emitiu uma portaria que isenta os beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do pagamento de parcelas do Minha Casa, Minha Vida. Segundo o ministro, essa medida beneficia aproximadamente 642 mil famílias. Além disso, o governo reduziu o número de prestações para quitação do contrato de 120 para 60 meses, especialmente para as unidades contratadas pelo Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU).
Essas medidas visam tornar o programa mais acessível e abrangente, alinhado com as prioridades políticas do governo Lula. O ministro Jader enfatizou que a redução do prazo de pagamento favorece famílias que já estão no programa, destacando exemplos específicos de beneficiários que já quitaram seus contratos em menos tempo do que o prazo original. Com todas essas ações, o governo busca viabilizar o acesso à moradia digna para um número maior de famílias, promovendo o desenvolvimento social e a igualdade de oportunidades.
