Governo do Irã responde às acusações dos Estados Unidos sobre ataque a navio-tanque perto da Índia lançado por drone.

O governo do Irã negou veementemente as acusações dos Estados Unidos de que o drone que atingiu um navio perto da costa da Índia durante o fim de semana foi lançado do território iraniano. O navio-tanque atingido pertence a uma empresa japonesa e foi alvo de um ataque de drone no sábado, perto da costa indiana, após os rebeldes huthis do Iêmen reivindicarem vários ataques contra navios comerciais no Mar Vermelho.

Os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, alegam que os ataques atingiram navios vinculados a interesses de Israel e que são uma demonstração de apoio aos palestinos de Gaza, onde o Exército israelense está realizando uma ofensiva contra o grupo islamista Hamas. O Pentágono dos Estados Unidos afirmou que o navio japonês foi atingido por um drone lançado do Irã.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Naser Kanani, refutou veementemente as afirmações de Washington, classificando-as como inadmissíveis e sem valor. Ele declarou que tais acusações têm o objetivo de distrair a opinião pública e acobertar o apoio total do governo americano aos crimes do regime sionista (Israel) em Gaza.

O conflito em Gaza teve início há 80 dias, em 7 de outubro, quando o Hamas executou um ataque surpresa no sul de Israel, resultando na morte de quase 1.140 pessoas, a maioria delas civis. Os milicianos do movimento islamista também sequestraram 240 pessoas, com 129 ainda mantidas como reféns em Gaza, de acordo com o governo de Israel. Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e iniciou uma ofensiva terrestre e aérea que deixou mais de 20.400 mortos em Gaza, segundo o movimento islamista, que governa o território palestino desde 2007.

O Irã, por sua vez, apoia o Hamas e celebrava o ataque de 7 de outubro como um “sucesso”, mas negou qualquer envolvimento. O governo iraniano continua a negar as acusações de que o drone que atingiu o navio japonês foi lançado de seu território, enquanto as tensões na região permanecem bastante elevadas. A situação continua a se desdobrar, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos no Oriente Médio.

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