Governo de Israel critica resolução da ONU sobre conflito em Gaza: “Desconectada da realidade e sem sentido”

Após a aprovação da primeira resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito em Gaza, o governo de Israel se manifestou criticando firmemente o texto. A resolução defende a libertação imediata de todos os reféns em poder do grupo Hamas, além da adoção de pausas humanitárias e medidas para a proteção de civis no território palestino.

De acordo com um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, o governo rejeita veementemente o texto da resolução apresentado por Malta, que recebeu 12 votos a favor e três abstenções. O comunicado destaca que, neste momento, não há lugar para tais medidas, uma vez que os reféns ainda estão sendo mantidos em poder do Hamas.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, usou o Twitter para expressar sua opinião sobre a resolução, afirmando que ela está “desconectada da realidade” e que não faz sentido. Ele completou sua declaração ressaltando que Israel continuará agindo de acordo com as leis internacionais, apesar das decisões do Conselho de Segurança, e criticou o Hamas por não cumprir as resoluções.

Erdan também enfatizou que o Conselho de Segurança tem ignorado o massacre realizado pelo Hamas em outubro e acusou o grupo de deteriorar deliberadamente a situação humanitária em Gaza, bem como de aumentar o número de palestinos mortos para motivar a ONU e o Conselho de Segurança a intervir contra Israel.

Essa postura do governo israelense evidencia a tensão e a divisão de opiniões no que diz respeito ao conflito em Gaza. Enquanto a ONU busca tomar ações para proteger os civis e buscar a libertação dos reféns, Israel critica as medidas, alegando que o Hamas não cumpre as resoluções e ainda realiza ações que resultam em mortes de palestinos. A situação permanece delicada e incerta, com ambas as partes se posicionando de forma contundente e mantendo a tensão no cenário internacional.

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