Atendendo ao pedido da Defesa Civil, a empresa Braskem foi solicitada a realizar com urgência o estudo de sonar das minas 20, 21 e 29, que estão localizadas dentro da área de influência da mina 18. De acordo com a Defesa Civil, essas três minas estão fora da camada de sal, não estão preenchidas e nem pressurizadas, tornando-se assim uma região vulnerável e propícia ao desabamento.
Em contrapartida, a mina 35 foi identificada como pressurizada com água e com baixo risco de ocorrência de eventos geológicos. O coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés Melo, alertou para a possibilidade de eventos semelhantes ao ocorrido na mina 18 em locais semelhantes, mas garantiu que o monitoramento atual não indica essa possibilidade no curto prazo.
A Defesa Civil tem tido acesso a laudos técnicos, relatórios e dados relacionados à situação das minas, fornecidos pela Braskem, como parte do processo de apuração das causas do evento na mina 18. Além disso, a parceria com a Polícia Federal e órgãos judiciais tem como objetivo subsidiar com informações técnicas as ações de fiscalização, cobrança e punição dos responsáveis pelos danos causados.
Acompanhando o cenário, a Defesa Civil estadual está apoiando e acompanhando os estudos realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em relação à qualidade da água e à movimentação do solo abaixo da laguna. Quanto à Operação Lágrimas de Sal, deflagrada pela Polícia Federal, o órgão estadual está à disposição para contribuir com o andamento do caso.
A preocupação com a segurança das minas continua em destaque, e a atenção está voltada para a proteção dos moradores afetados e a responsabilização da Braskem pelos danos causados. A ação conjunta com órgãos competentes e a busca por informações técnicas e laudos são elementos fundamentais para garantir a segurança da população e a punição dos culpados. A situação segue sendo monitorada de perto, e as medidas necessárias estão sendo tomadas para garantir a segurança da população.