A adrenoleucodistrofia é uma doença genética rara que faz parte do grupo de leucodistrofias. Ela é causada pela deficiência na bainha de mielina, uma membrana protetora dos neurônios que permite a condução dos sinais nervosos.
Os pais de Pedro buscaram o apoio do Estado para viabilizar sua transferência para o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, que é um dos poucos no Brasil que tratam essa doença. Com a garantia do transporte aeromédico pelo Estado, a transferência ocorrerá assim que a unidade hospitalar confirmar a disponibilidade de vaga.
O encontro com a família de Pedro aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e contou com a presença do secretário executivo de Regulação e Gestão, Igor Montteiro, e sua equipe técnica.
Durante a reunião, ficou acordado que o Estado de Alagoas arcará com todas as despesas de transporte em UTI aérea. A confirmação da vaga na UTI do Hospital Pequeno Príncipe é aguardada para que o transporte da criança possa ser realizado.
Os pais do garoto demonstraram confiança na ajuda do secretário Gustavo Pontes e do governador Paulo Dantas. Segundo eles, Pedro era uma criança normal até os cinco anos, quando foi diagnosticado com a doença no cérebro. Lutaram por um transplante de medula, que era a única solução, mas já era tarde demais. Conseguiram tratamento fora do país, mas atualmente Pedro enfrenta uma situação grave, com crises frequentes e dificuldades motoras e sensoriais.
Milena ressaltou a importância da luta da família em buscar uma melhor qualidade de vida para o filho e agradeceu o apoio da Sesau nessa jornada.
O Governo de Alagoas reforça o seu compromisso em garantir tratamento e assistência médica de qualidade a todos os seus cidadãos, principalmente aqueles que enfrentam doenças raras e com poucas opções de tratamento no país.