O Estado concedeu um reajuste salarial de 5,79% a todos os servidores, conforme determinado pelo governador Paulo Dantas, após várias negociações com as lideranças sindicais. Durante as negociações, foram apresentados os dados financeiros de Alagoas, evidenciando que um reajuste acima do autorizado poderia comprometer a gestão fiscal e violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O secretário Gabriel Albino, da pasta do Planejamento, sugeriu a criação imediata do Grupo de Trabalho para analisar o Plano de Cargos e Carreira e discutir outras demandas da categoria. “Preciso que o Sinteal indique dois representantes para se juntar aos outros dois membros da Seplag, Sefaz e Seduc, e assim possamos publicar em Diário Oficial uma portaria informando a criação do GT para debatermos as reivindicações da categoria”, enfatizou Albino.
O presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, ressaltou a importância do diálogo aberto entre o Estado e os servidores. “É sempre importante dialogar para encontrar um ponto comum que atenda às reivindicações dos servidores públicos da educação. Saímos dessa reunião satisfeitos com o que discutimos com Ronaldo Lessa”, afirmou. A categoria terá uma nova assembleia na quarta-feira, dia 6.
O deputado federal Rafael Brito também esteve presente nas negociações e pediu que o Grupo de Trabalho busque discutir e encontrar soluções em um curto período de tempo, visando beneficiar tanto os servidores quanto os alunos. “É necessário resolver essa situação para acabar com a greve e atender às reivindicações dos servidores”, ressaltou.
A criação do Grupo de Trabalho representa um passo importante na busca por uma solução para o impasse entre o governo e os trabalhadores da educação. O diálogo entre as partes é fundamental para encontrar uma saída que atenda às demandas dos servidores, ao mesmo tempo em que garanta a sustentabilidade financeira do estado de Alagoas. A nova assembleia agendada para esta quarta-feira será um momento decisivo para avaliar os avanços nas negociações e definir os próximos passos.