Governador de Alagoas determina instalação de gabinete de crise para tratar risco iminente de colapso em minas da Braskem.

Crise na Braskem: governador de Alagoas discute ações para conter risco de colapso em minas

Na última quarta-feira (29), o governador de Alagoas, Paulo Dantas, realizou uma reunião de emergência com os órgãos que fazem parte da Defesa Civil do Estado e diversas secretarias estaduais para discutir as ações para conter o risco iminente de colapso em uma das minas da Braskem monitoradas no bairro do Mutange, em Maceió. A situação é extremamente preocupante e exige uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades.

Durante a reunião, o governador anunciou a instalação de um gabinete de crise para discutir medidas a serem tomadas diante da situação desafiadora. Além disso, também assinou um pedido de audiência com a Presidência da República para tratar do tema, demostrando a gravidade da situação e a necessidade de intervenção em nível nacional.

Outra reunião, desta vez com membros da Defesa Civil Nacional, do Ministério de Minas e Energia e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), deve ocorrer nesta quinta-feira (30), para alinhar as ações que serão realizadas em conjunto visando conter o risco iminente de colapso nas minas da Braskem. A situação é desafiadora e requer cooperação e coordenação entre os diversos órgãos responsáveis.

Segundo Paulo Dantas, o governo está atento e engajado para que o problema não tome proporções maiores do que já tomou. É fundamental priorizar a segurança da população e tomar todas as medidas necessárias para evitar possíveis tragédias decorrentes de um colapso nas minas. O governador também criticou o acordo feito entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem, de quase R$ 2 bilhões, enfatizando a necessidade de envolver não apenas a prefeitura, mas também as vítimas e outras instâncias do poder público.

O monitoramento na região foi reforçado devido a cinco abalos sísmicos ocorridos somente neste mês de novembro. Segundo o coronel Moisés Melo, coordenador-geral da Defesa Civil do Estado, a ruptura em uma das minas pode causar um efeito cascata de colapsos em outras minas, com potencial impacto em várias áreas da cidade, incluindo o abastecimento de água, fornecimento de energia e gás. A situação é delicada e exige medidas urgentes para garantir a segurança da população.

Outros participantes da reunião, como o diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o geólogo Jean Melo, destacaram a falta de informações por parte da Defesa Civil de Maceió e alertaram para a possibilidade de colapso iminente em uma das minas. A situação demanda uma resposta rápida e coordenada por parte das autoridades para garantir a segurança da população.

A Defensoria Pública também se manifestou, defendendo o realojamento das pessoas que moram nas áreas atingidas e que ainda não saíram de suas residências. Igualmente, Cauê Castro, superintendente Federal da Pesca e Aquicultura em Alagoas, alertou para a situação dos pescadores na região, cuja navegabilidade foi proibida devido ao risco iminente de colapso nas minas da Braskem.

Diante da crise na empresa, as autoridades locais e nacionais estão focadas em tomar ações para evitar que a situação se agrave e cause danos irreversíveis à população. É fundamental que a coordenação entre os órgãos responsáveis seja efetiva para proteger a segurança e o bem-estar da população diante da situação desafiadora.

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