Golpe do diploma: Marx leva ao MEC proposta para resolver impasse

O Ministério da Educação (MEC) foi o cenário de uma reunião importante para as vítimas do golpe do diploma em Alagoas. O Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marco Antônio Barroso, recebeu o deputado federal Marx Beltrão na sede do Ministério. Beltrão foi levar pessoalmente a sugestão já protocolada na Câmara dos Deputados, de resolução para o drama vivido pelas vítimas do golpe do falso diploma.

Na proposta apresentada ao secretário, o coordenador da bancada alagoana no Congresso Nacional indica sugestão de edição de portaria para efetuar a transferência assistida de alunos que ainda não concluíram seus cursos superiores e que foram atingidos pela Portaria Seres/MEC nº 692, de 2018. O documento também aponta a viabilidade de se editar outra portaria garantindo a emissão de diplomas dos alunos que já concluíram seus cursos nesta mesma instituição de ensino. A portaria nº 692 trata de todos os desdobramentos envolvendo o descredenciamento da então Faculdade de Desenvolvimento e Integração (Fadire), uma das instituições envolvidas na fraude.

“Foi uma reunião muito produtiva. Sentimos interesse do MEC em encaminhar o assunto, mas não podemos deixar de fazer a cobrança e atuarmos com firmeza em busca da solução. Mostrei ao secretário, junto de minha equipe técnica, que a edição das portarias é viável, legal, já foi feita em outras oportunidades e, sobretudo, amenizaria com justiça o sofrimento de parcela dos milhares de alunos lesados em Alagoas. Vamos lutar para que estas pessoas não saiam totalmente prejudicadas e tenham alguma forma de reparação” afirmou o deputado ao Repórter Maceió nesta quinta-feira (04).

O movimento Diploma Legal, que reúne as vítimas do golpe na luta por Justiça, aos poucos vai contabilizando avanços. Um destes apoios importantes veio também da Assembleia Legislativa do Estado. O parlamento alagoano deve instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação das faculdades que cometeram o chamado “golpe do diploma” em diversos municípios.

De acordo com denuncia de estudantes que integram o movimento, universitários alagoanos foram vítimas de um golpe que frauda diplomas de cursos superiores após a conclusão da graduação. O movimento afirma que mais de 20 mil pessoas de 92 municípios em Alagoas já tiveram prejuízos por cair na ação criminosa.

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