Girão expressa descontentamento com STF ao responsabilizar mídia por declaração de entrevistado. Críticas levantam debate sobre liberdade de imprensa.

O senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, fez duras críticas à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite que jornais sejam responsabilizados civilmente por declarações injuriosas, caluniosas ou difamatórias feitas por entrevistados. Em seu discurso no plenário nesta segunda-feira (14), o senador argumentou que essa determinação representa uma forma de censura prévia e uma ameaça à liberdade de imprensa.

Girão alertou para as consequências dessa decisão, afirmando que ela pode sufocar a oposição e intimidar os veículos de imprensa brasileiros que são independentes ou possuem uma vertente conservadora ou de direita. O parlamentar questionou se os jornais estarão dispostos a se arriscar diante dessa insegurança jurídica, na qual 11 pessoas podem determinar e desfazer as regras conforme desejarem, fazendo referência aos ministros do STF.

A decisão do STF surgiu a partir de uma ação movida pelo ex-deputado federal Ricardo Zarattini Filho contra o Diário de Pernambuco. Na entrevista concedida ao jornal pernambucano, Zarattini foi acusado por um líder político do estado de ter participado de um atentado a bomba ocorrido em 1966, no Aeroporto de Guararapes, em Recife, que resultou na morte de três pessoas.

Inconformado com o julgamento, o senador Girão defende a denúncia internacional dessa decisão vergonhosa do STF, para que o mundo possa testemunhar o que está acontecendo no Brasil. Ele ressalta que apenas dois ministros se posicionaram contra a responsabilização dos meios de comunicação por declarações problemáticas feitas por entrevistados.

O parlamentar também ressalta o alinhamento ideológico e politiqueiro que o governo federal estaria demonstrando em relação ao STF, citando casos como aborto e drogas, nos quais o Supremo teria ignorado a prerrogativa do Legislativo.

Girão destaca que ficou perplexo com a decisão do STF, que considera um golpe de misericórdia na democracia brasileira. Ele afirma que essa intimidação, típica de uma ditadura, irá excluir a oposição e marca o início do fim. O senador ressalta ainda que, a partir de agora, todos os meios de comunicação precisarão adotar medidas restritivas prévias quando entrevistarem alguém que se posicione contra o sistema dominante.

É importante ressaltar que esse texto se trata apenas de uma reescrita do original, cuja fonte não foi mencionada. Portanto, as informações apresentadas não são baseadas em fontes e não representam a opinião ou posicionamento específico de um jornalista ou redação em particular.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo