Forte chuva na Região Sul do Brasil resulta em cinco mortos e um desaparecido, com danos e municípios em situação de emergência.

Fortes chuvas assolam o Sul do Brasil, resultando em mortes e desaparecidos nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Rio Grande do Sul contabiliza duas vítimas fatais na cidade de Gramado, que foram soterradas em suas casas. Outros 45 municípios gaúchos registraram eventos adversos durante o fim de semana. No mês de setembro, um ciclone extratropical causou 51 mortes no interior do estado.

Em Santa Catarina, o número de mortos subiu para três, sendo duas mulheres no município de Taió e um homem em Palmitos. Ainda há um desaparecido em Praia Grande. A região tem enfrentado inundações, vendavais, alagamentos, granizo e enxurradas em mais de 60 municípios desde meados de novembro.

O Rio Taquari em Lajeado, no Rio Grande do Sul, transbordou após fortes chuvas, afetando mais de 31 mil pessoas, com centenas desabrigadas e desalojadas. Os municípios Alegrete, Guruá, São Borja e Vila Nova do Sul receberam ajuda humanitária. O centro de operações da Defesa Civil continua monitorando a situação.

Em Santa Catarina, a região Oeste é a mais impactada, com 64 municípios em situação de emergência e oito em estado de calamidade pública. Os municípios de Agrolândia, Aurora, Trombudo Central e Ituporanga registraram volumes de chuva muito acima do esperado para o mês de novembro, com mais do que o dobro do esperado pela climatologia.

O El Niño é apontado como uma das causas para os extremos climáticos enfrentados no Sul do Brasil, afetando também outras regiões do país. No Amazonas, há uma seca histórica, enquanto a floresta e o Pantanal sofrem com as queimadas. Além disso, o Centro-Sul do Brasil enfrenta uma onda de calor recorde.

O governador do estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, se comprometeu a trabalhar com todos os órgãos para auxiliar a população afetada. A situação requer um esforço conjunto do governo e da população para lidar com os impactos das fortes chuvas.

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