Foi registrado no Estado de Alagoas mais de 400 pessoas desaparecidas em 2018

Mais um ano se vai e a angústia de ter um um familiar desaparecido ainda permanece. Mesmo com a divulgação da mídia, o empenho da polícia e programas para localizar e identificar pessoas, 401 pessoas estão desaparecidas em Alagoas, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.

Ainda segundo a SSP, o número de desaparecidos diminuiu em comparação a 2017. No ano passado foram registradas 427 ocorrências de desaparecidos. Já em 2018, foram 401 ocorrências.

Um dos casos de grande repercussão foi o de Allan Teófilo que completou um ano de desaparecido no dia 23 de novembro. Sem pistas, a polícia tenta desvendar o caso do jovem que saiu de casa no bairro da Forene, em Maceió, para jogar bola com os amigos em Satuba. Naquele dia, ele dirigiu por dentro de um canavial e não retornou para casa.

Os jovens Maxsuelto Fernandes Tenório, de 20 anos; Brunildo Matias Vitor Silva, 22; e Elton Carlos Nascimento Lino, 25 também não voltaram para casa desde que saíram para catar coco no dia 30 de março desse ano. A polícia realizou rondas e continuam às investigações, mas os três não foram encontrados.

Para ajudar na buscas dos desaparecidos, o Ministério Público do Estado lançou o programa de  Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid). A promotora Marluce Falcão explicou que o Plid/ AL foi concebido para atender o convênio firmado com o Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (CNMP), visando operacionalizar o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos no âmbito do Ministério Público brasileiro (Sinalid).

O objetivo é ter um sistema de buscas integrado nacionalmente e desenvolver ações conjuntas e de apoio mútuo às atividades de sistematização de procedimentos, comunicações e registros de notícias de pessoas desaparecidas ou vítimas de tráfico humano, com cruzamento de dados.

Desafio para a SSP

Um dos desafios para a SSP é que a família avise quando o desaparecido seja encontrado. Segundo a assessoria de comunicaçao do órgão, esse fator coloca na estatística registrada a possibilidade de que muitos dos boletins de ocorrência de desaparecimento registrado em Alagoas serem de casos onde a vítima tenha sido encontrada, portanto é importante frisar que os registros da SSP referem-se a casos de ocorrências de desaparecidos e não um número de pessoas comprovadamente desaparecidas.

Final feliz

Após 28 dias, Maria Aparecida Liberato Cardoso, de 54 anos voltou para a casa. Maria desapareceu no dia 30 de novembro quando saiu para fazer compras no bairro do Benedito Bentes, parte alta de Maceió. A família chegou a oferecer uma recompensa de R$ 3 mil para quem a encontrasse.

Na noite de ontem (28), familiares tiveram uma surpresa: Maria voltou para a casa. De acordo com Mariane, filha de Aparecida, eles ainda não sabem em que local ela estava todo esse tempo, mas garantiu ao Cada Minuto que agora ela foi recebida com muito amor e está em segurança.

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