O relatório aponta que esse crescimento será impulsionado por projetos de infraestrutura em larga escala, além de uma maior recuperação do investimento privado e ganhos econômicos provenientes da integração dos imigrantes venezuelanos. O FMI também destacou que a inflação e as expectativas de inflação estão em declínio gradual, e que o Banco Central da Colômbia tem sido bem-sucedido em manter as taxas em níveis estáveis.
Apesar das boas previsões, o FMI alertou para possíveis riscos descendentes para a economia colombiana. Tensões geopolíticas no mundo podem restringir as condições financeiras globais, interromper ou perturbar o abastecimento de alimentos e energia. A nível interno, o relatório aponta a possibilidade de o El Niño ser mais forte do que o esperado, o que poderia prejudicar as exportações e a atividade econômica do país. Além disso, o FMI levanta questões sobre a demanda privada, que pode ser fragilizada pelos juros restritivos e incertezas em relação às reformas de transição social e energética em curso.
No entanto, o relatório destaca que a manutenção de reservas pelo governo e a implementação de políticas sólidas, incluindo a continuação da adesão à regra orçamental e ao quadro de metas para a inflação, ajudariam a atenuar esses riscos e continuariam a apoiar a resiliência da Colômbia.
Essas previsões do FMI trazem otimismo para a economia colombiana, mas também chamam a atenção para os desafios que o país ainda enfrenta. É importante que as autoridades colombianas ajam com cautela e implementem políticas que sustentem o crescimento econômico e protejam a economia de possíveis choques futuros.