Georgieva destacou a liderança brasileira em inovação financeira e ressaltou que a expectativa de crescimento econômico para este ano foi revisada para 3,1%, acima da última estimativa de 2,9%. A queda da inflação também foi mencionada, com previsão de redução para 5,8% este ano e 4,4% no próximo. A dirigente enfatizou que essas melhorias têm impacto positivo não apenas para o Brasil, mas também para outras economias em desenvolvimento.
No entanto, a diretora do FMI alertou para os riscos que o G20 ainda precisa enfrentar, como possíveis inflações persistentes causadas por eventos geopolíticos ou condições financeiras frouxas. Além disso, Georgieva ressaltou a importância de retomar o crescimento global de forma mais robusta, com foco na produtividade.
A questão das taxas de juros também foi abordada, com Georgieva alertando para os riscos de manter as taxas elevadas por muito tempo. A consolidação fiscal e o monitoramento das instituições financeiras não bancárias foram apontados como medidas necessárias para evitar crises financeiras.
A diretora do FMI agradeceu o destaque dado pelo Brasil ao financiamento do desenvolvimento como desafio global importante. Ela ressaltou a importância do trabalho conjunto com o Banco Mundial para promover políticas macroeconômicas sólidas e ajudar os países membros a alcançarem um crescimento econômico mais robusto e sustentável.
Por fim, Georgieva destacou a necessidade de reestruturar dívidas em países altamente vulneráveis, apoiando os esforços do G20 nesse sentido. A diretora reforçou seu compromisso em ajudar a resolver questões relacionadas à dívida soberana, visando oportunidades, previsibilidade e comparabilidade no tratamento desse problema.