Flamengo vive novo recomeço em busca de treinador

O mês de junho se aproxima e o Flamengo rebobina a fita como se estivesse em pré-temporada. A busca por um treinador para substituir Abel Braga se intensifica, com o português Jorge Jesus como preferido da diretoria, que não descarta mais ajustes no futebol rubro-negro.

A chegada de um novo comandante e a reavaliação do trabalho da pasta até o meio do ano abre a possibilidade de novos membros para a comissão técnica, reforços para o time e até mudanças na direção.

Com quatro jogos importantes pela frente sob o comando do interino Marcelo Salles, especialmente o de terça-feira, na volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Corinthians, a expectativa é de uma resposta do elenco, também cobrado por melhores atuações.

Enquanto isso, o presidente Rodolfo Landim aproveita a estadia na Europa para acompanhar a final da Liga dos Campeões e se aproximar do técnico Jorge Jesus, que voltou a dizer que ainda não recebeu convite oficial do Flamengo.

– Ainda não fui contactado oficialmente por ninguém – respondeu ao EXTRA.

Representantes do clube, porém, já sondaram as possibilidades financeiras para apresentar a proposta pessoalmente. Há otimismo, embora dirigentes também tenham buscado informações sobre Jorge Sampaoli no Santos. O argentino tem multa alta e recusou abrir negociações. O fato é que com a chegada de um estrangeiro há chance de profissionais de confiança virem juntos, e funcionários trazidos pelo Flamengo perderem espaço, como preparadores físicos e de goleiros.

Além do técnico, a direção do Flamengo trabalha para anunciar os reforços Rafinha, para a lateral, e Zapata, do Milan, e Jemerson, do Monaco, para a zaga. O primeiro defensor é o mais viável, pois está livre de contrato. Além disso, o clube negocia novamente com Gerson, da Roma, para o meio-campo.

Após a Copa América, a espinha dorsal da equipe não deve ter lugar fixo para Pará, Arão e Diego, que eram queridos por Abel. Arrascaeta também tende a ter oportunidades e sequência para engrenar.

A volta do vice de futebol Marcos Braz da viagem para a Europa hoje também vai motivar debates internos sobre a estrutura da pasta. Com Bruno Spindel à frente das negociações, se discute a necessidade e o papel de Carlos Noval como diretor executivo. O gerente Paulo Pelaipe poderia ocupar esta posição, com Noval voltando à base, hipótese levantada desde o começo do ano.

Braz e Pelaipe sempre demonstraram respeito por Abel, mas não fizeram esforço pela permanência. Sem respaldo, o técnico pediu para sair. E indicou que o Flamengo passou recibo de ter feito a escolha errada. Agora, começa tudo outra vez.

31/05/2019

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