No total, 3.190 trabalhadores foram resgatados em todo o país, que resultou em um pagamento de R$12.877.721,82 em verbas salariais e rescisórias. A região Sudeste foi onde mais ações e resgates aconteceram, com 225 estabelecimentos fiscalizados e 1.153 trabalhadores resgatados, seguido do Centro-Oeste, com 114 fiscalizações e 820 resgates.
O Nordeste veio em terceiro lugar, com 552 trabalhadores resgatados e 105 ações realizadas. Alagoas, em particular, registrou 74 resgates, colocando o estado na 10ª posição em todo o país e o 4º lugar na região Nordeste.
A atuação do Ministério do Trabalho e Emprego foi fundamental nesse combate ao trabalho escravo, com a coordenação das ações do Grupo Móvel em parceria com outros órgãos como a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal (MPF), entre outras instituições.
O setor que liderou o número de resgates em 2023 foi o cultivo de café, com 302 resgatados, seguido pelo setor da cana-de-açúcar, com 258 resgates. Estados como Goiás, Minas Gerais e São Paulo foram os que registraram o maior número de resgates.
Os dados oficiais das ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil podem ser acessados no Radar da Inspeção do Trabalho. Além disso, o combate a esse tipo de trabalho conta com a possibilidade de denúncias feitas de forma remota e sigilosa.
Por fim, as unidades regionais de fiscalização também são inseridas em atividades permanentes de combate ao trabalho degradante, atuando quando demandadas. O governo federal tem buscado, cada vez mais, reprimir e acabar com o trabalho em condições análogas à escravidão em todo o país.