Fábrica de cimentos em Marechal Deodoro gera emprego e renda para 60 famílias

Mesmo diante de um cenário econômico difícil, empresários acreditam no estado e permanecem investindo

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Genilson de Oliveira foi contratado como encarregado da área de ensacaria de produção

Há treze anos Genilson de Oliveira trabalha na área de indústrias e comemora seu novo momento profissional. Ele foi contratado como encarregado da área de ensacaria de produção, pela fábrica de Cimentos Zumbi, que foi inaugurada nesta sexta-feira (18), no Polo Multifabril José Aprigio Vilela, em Marechal Deodoro.

Com experiências profissionais fora do estado, Genilson conta que voltou para Alagoas por acreditar nas oportunidades locais. “As indústrias estão chegando e abrindo muitas vagas de emprego. Isso gera oportunidade para todo mundo, permitindo que a gente melhore de vida.” revelou o trabalhador.

Contemplada com incentivos do governo de Alagoas, através do Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin), a fábrica de Cimentos Zumbi vai gerar 60 empregos diretos e focará suas vendas no mercado do Nordeste.

Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Gonçalves Lima, Alagoas conquistou a confiança dos empresários, e mesmo diante de um cenário econômico difícil, acreditam no estado e permanecem investindo em novas empresas e gerando emprego e renda para a população local.

“Dois fatores determinantes para que as empresas escolham o nosso estado são a segurança jurídica e os incentivos oferecidos pelo governo. A reformulação e modernização do Prodesin faz de Alagoas o estado mais competitivo na atração de novas indústrias. Nosso grande desafio é caminhar na contra mão da crise e mesmo diante de tantas dificuldades, conseguir avançar ainda mais”, explicou o secretário.

Cimentos Zumbi

A fábrica surgiu com o intuito de suprir o déficit na produção de cimentos em Alagoas. O estado possuía uma capacidade produtiva de 600.000 toneladas de cimento por ano e com a inauguração desta fábrica, passou a contar com mais 500.000 toneladas, ou seja, praticamente dobrou a capacidade produtiva, tornando-se autosuficiente na produção desse insumo básico e importante para a construção civil.

Com equipamentos importados da China, a fábrica vai produzir o cimento Portlan VI, que é conhecido como cimento ecológico. Segundo o proprietário da fábrica, Carlos Eugenio Silva, cerca de 25% de todo cimento produzido no Brasil é desta composição.

“O consumo apreciável de energia durante o processo tradicional de fabricação do cimento, nos motivou a busca pelo setor cimenteiro de medidas, no sentido da diminuição desse insumo. Temos um dos menores custos de energia por tonelada de cimento produzido”, explicou o empresário.

Agência Alagoas

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