Exposição em Tel Aviv homenageia vítimas de ataque do Hamas em festival de música em Israel.

Tel Aviv relembra a tragédia do festival de música atacado pelo Hamas Ativista em Tel Aviv, uma exposição temporária recriou o cenário do festival de música que foi alvo de um atentado do grupo extremista Hamas no dia 7 de outubro, como forma de prestar homenagem às 364 pessoas que perderam a vida neste evento. Os familiares das vítimas foram convidados a visitar a exposição antes de sua abertura ao público nesta quinta-feira. Durante a visita, muitos deles não seguraram as lágrimas ao percorrer o grande espaço mergulhado na escuridão.

Nomeada de “06H29”, a exposição foi organizada pelos mesmos responsáveis pelo festival Supernova, em referência ao horário em que soaram os alarmes no dia do ataque. A exposição incluiu uma tela em que foram projetados os nomes e imagens de cada uma das 364 vítimas do ataque.

Os visitantes puderam também observar os objetos deixados para trás no festival, como sapatos, chapéus, óculos, perfumes e chaveiros. Dezenas de roupas estavam expostas em cabides, dando à exposição uma atmosfera sombria.

Havia uma seção em que os familiares podiam reclamar os objetos que pertenceram a seus entes queridos.

Amit Zender, um dos pais que esteve presente, vestia uma camiseta com a foto da filha, Noa, ao visitar a exposição. Ele compartilhou que veio para ver como era o festival onde sua filha faleceu. Zender expressou seu apoio à abertura de um museu permanente que narre os eventos do terrível dia.

O ataque ocorreu durante um festival de música no deserto de Neguev, a cinco quilômetros da Faixa de Gaza e reuniu mais de 3.000 pessoas. No entanto, no horário mencionado, os participantes do festival foram surpreendidos por homens armados que começaram a atirar na multidão, matando 364 pessoas. Durante o ataque, os atiradores sequestraram cerca de 40 pessoas e as levaram para a Faixa de Gaza.

A exposição em Tel Aviv recriou o mesmo cenário do festival de música no deserto, deixando uma impressão impactante nos visitantes. Nitzan Schlesinger e familiares de outras vítimas compartilharam suas emoções, descrevendo a visita como uma experiência difícil e dolorosa.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, marcou presença na inauguração da exposição e a descreveu como um “espaço sagrado”. Ele instou as famílias a “nunca esquecer a beleza e a bondade dos entes queridos”. Na saída da exposição, um cartaz em inglês prometia: “Voltaremos a dançar”.

A exposição temporária serve como uma forma de manter viva a memória das vítimas e honrar aqueles que perderam suas vidas no festival de música. Através da exposição, o público pôde também se conectar com o sofrimento das famílias e relembrar a tragédia que assolou aquele dia.

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