Balística constata utilização de uma mesma arma de fogo em crimes; laudos foram encaminhados ao delegado responsável
A requisição dos exames ao Núcleo de Balística Forense do IC foi solicitada pelo delegado do Pilar, José Carlos, após a apreensão de um revólver calibre 38 durante a investigação policial. A pedido do delegado responsável pelo inquérito policial, os peritos realizaram os confrontos balísticos entre os padrões da arma apreendida, os projéteis retirados das vítimas no IML e os projéteis e estojos coletados em locais de crime pelos peritos criminais desse instituto.
O perito criminal Ricardo Leopoldo disse que cada perito ficou responsável por examinar quatro dos oito casos. Desse total, dois deles foram eliminados, visto que, foram constatadas incompatibilidades entre os calibres.
“Inicialmente, realizamos o confronto entre os projéteis coletados em local de crime com os retirados das vítimas durante a necropsia. Em seguida, produzimos vários padrões da arma apreendida e realizamos um novo confronto balístico, resultando em seis casos positivos do total de oito analisados, ou seja, conseguimos comprovar, tecnicamente, que esses assassinatos foram cometidos pelo mesmo revólver examinado no nosso laboratório”, afirmou Leopoldo.
O perito criminal Lucas Nascimento explicou que, durante os exames, eles analisam as características identificadoras dos projéteis questionados e padrões, bem como, as semelhanças entre os microrraiamentos existentes neles. Devido à grande quantidade de elementos encaminhados para confronto, foi necessário todo o cuidado no manuseio desse material, de forma a preservar suas características para análises posteriores no microcomparador balístico.
Farão José – Agência Alagoas