As eleições presidenciais na Finlândia têm se centrado no papel do país como linha de frente da OTAN em relação à Rússia, bem como na situação de segurança na Europa. Essas questões têm polarizado o eleitorado finlandês, e os resultados do primeiro turno refletem a divisão de opiniões no país.
Além de Stubb e Haavisto, outros candidatos também participaram das eleições. O Presidente do Parlamento na Finlândia, Jussi Halla-aho, conquistou 19% dos votos, enquanto o governador do Banco da Finlândia, Olli Rehn, obteve 15,3% de apoio. A confirmação oficial dos resultados do primeiro turno está prevista para terça-feira, mas já é certo que nenhum dos candidatos alcançou a maioria necessária para vencer no primeiro turno.
Com isso, a disputa presidencial finlandesa será decidida em um segundo turno, que está agendado para o dia 11 de fevereiro. Tanto Stubb quanto Haavisto terão mais algumas semanas para apresentar suas propostas e convencer os eleitores a lhes conferir o lugar mais alto no país.
As eleições presidenciais na Finlândia têm chamado a atenção não apenas dos cidadãos finlandeses, mas também de observadores internacionais, devido ao contexto geopolítico europeu e à importância estratégica da Finlândia. Com o segundo turno se aproximando, a campanha eleitoral entrará em uma nova fase, e as atenções se voltarão para os debates e propostas dos dois candidatos que buscam assumir a presidência do país nórdico.
