Segundo a denúncia, em 2021 o governo de Fernández emitiu um decreto que obrigava entidades públicas a contratarem os serviços da empresa em questão. Além do ex-presidente, seu amigo e corretor de seguros, Héctor Martínez Sosa, e Alberto Pagliano, ex-diretor da Nación Seguros, também estão envolvidos no caso.
Ao retornar recentemente à Argentina após passar dois meses na Espanha, Fernández negou veementemente as acusações em entrevista à rádio La Red. Ele afirmou ser um defensor da honestidade e da transparência, rejeitando qualquer envolvimento em atividades ilícitas.
O caso teve início após uma queixa criminal apresentada pela advogada Silvina Martínez, que acusa Fernández e Pagliano de prevaricação, abuso de autoridade e apropriação indevida de fundos públicos. A investigação aponta que o suposto crime teria começado em 2021, quando um ex-chefe da Administração Nacional de Seguridade Social solicitou uma investigação sobre contratos da Nación Seguros.
O promotor responsável pelo caso, Ramiro González, solicitou informações adicionais ao Governo e à Secretaria Jurídica e Técnica da Presidência, a fim de esclarecer os detalhes sobre os contratos e acordos realizados sob a legislação em questão.
Em meio a essa controvérsia, o ex-presidente Fernández se mantém firme em sua posição de inocência, garantindo que tudo será esclarecido e que sua conduta sempre foi pautada pela honestidade e pela integridade. A sociedade argentina aguarda ansiosamente por desdobramentos dessa investigação e por respostas claras sobre as acusações feitas pelas autoridades competentes.