ESPORTE – Ginastas, tenistas e jogadores de futebol: as lesões de ligamento cruzado anterior no esporte brasileiro.

As lesões de ligamento cruzado anterior (LCA) são uma das mais temidas por atletas de alto rendimento e esportistas. Ela impede que o joelho desloque para frente e é um dos maiores pesadelos para figuras de destaque do esporte, como a ginasta Rebeca Andrade, a tenista Luísa Stefani e o jogador de futebol Neymar. Além disso, tem sido motivo de atenção para atletas amadores, como Gizele Dias, que sofreu múltiplas lesões no joelho durante uma partida de vôlei amadora.

A contusão no ligamento cruzado anterior é causada pelo giro brusco do joelho e pode resultar em uma ruptura. A médica Marco Demange, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), destacou que, em situações de esportes de impacto, a energia do trauma pode ser potencialmente grande, ocasionando a lesão.

Os impactos da lesão no LCA vão além da recuperação física. Gizele Dias, que sofreu também estiramento de ligamento posterior e colateral, edema ósseo e derrame articular, por exemplo, viu-se obrigada a abandonar o vôlei convencional. No entanto, ela encontrou uma nova paixão e sucesso nas quadras de vôlei sentado, onde conquistou medalhas paralímpicas e o título mundial.

O processo de recuperação de uma lesão no LCA pode durar entre nove meses e um ano e envolve um intenso trabalho de fisioterapia e um retorno gradual às atividades esportivas. A medicina hiperbárica tem sido estudada como possível acelerador do processo de recuperação do ligamento. Em estudos experimentais com coelhos, a medicina hiperbárica mostrou acelerar a cicatrização do enxerto em uma ordem de grandeza de duas semanas, mais que o triplo do ligamento reconstruído sem a medicina hiperbárica.

Além disso, o retorno ao esporte após a recuperação exige um cuidado preventivo contínuo para evitar novas lesões. A atleta Gizele Dias ressaltou que o atleta deve manter um trabalho preventivo para o resto da vida e ter uma atenção especial à saúde do corpo. Os atletas também precisam se adaptar à nova realidade do joelho pós-lesão e entender a importância de cuidados extras para evitar novos problemas.

Em resumo, a lesão no ligamento cruzado anterior é um grande desafio para atletas de alto rendimento e amadores, e o processo de recuperação vai além da fisioterapia, envolvendo cuidados preventivos constantes e adaptação à nova realidade do joelho pós-lesão.

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