Avancini conquistou dois campeonatos mundiais de maratona cross-country, em 2018 e 2023, sendo esses os principais títulos de sua trajetória. Além disso, ele deixou sua marca ao garantir a melhor colocação do Brasil no mountain bike em uma edição dos Jogos Olímpicos, ficando em 13º lugar na prova do mountain bike cross-country nos Jogos de Tóquio.
Com sua aposentadoria anunciada, Avancini não estará presente na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que ocorrerá em 2024, em Paris. No entanto, o ciclista ainda participará de algumas competições até o final deste ano como uma forma de se despedir do esporte de alto rendimento.
Em entrevista coletiva, Avancini compartilhou um pouco sobre sua decisão de se aposentar. “Três semanas antes do Mundial, tive certeza de que voltaria de lá campeão e comecei a refletir sobre o que viria depois. Então tomei a decisão, sem falar para ninguém, que, se ganhasse, seria o suficiente. Porque se buscasse algo além disso, seria pelo meu ego. Então, se fosse campeão, seria o fim. Ainda é o que mais amo fazer na minha vida. É uma decisão difícil, não fico nem feliz nem triste, mas tenho um senso de realização muito grande. Era o que precisava para ter paz na mente. Foi uma baita jornada”, revelou o ciclista.
Henrique Avancini deixa um legado no ciclismo brasileiro. Ele conquistou uma série de títulos, como seis Copas do Mundo, dois Pan-Americanos e um Sul-Americano, se tornando uma verdadeira lenda do ciclismo MTB. Sua trajetória inspirou muitos atletas e mostrou que é possível alcançar o sucesso internacional mesmo em uma modalidade pouco tradicional no Brasil.
A aposentadoria de Avancini será uma perda para o mountain bike brasileiro, mas sua contribuição para o esporte ficará marcada na história. Sua dedicação e talento deixaram uma marca indelével, e ele certamente continuará a ser uma referência para os ciclistas brasileiros. O Brasil agradece por todos os momentos de emoção e orgulho proporcionados por Henrique Avancini.
