Os principais partidos da oposição, tanto de esquerda quanto de direita, já se manifestaram a favor do novo pleito, reforçando a necessidade de ouvir a voz do povo português diante das circunstâncias atuais.
Após a renúncia de Costa, o Partido Socialista defendeu a nomeação de um novo primeiro-ministro e sugeriu que as eleições fossem realizadas em março, para que a legenda tenha tempo de definir uma nova liderança.
A decisão de Rebelo de Sousa sobre a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas será anunciada em um discurso à nação na quinta-feira à noite após uma reunião com o Conselho de Estado, órgão consultivo que reúne ex-presidentes.
O escândalo que levou à renúncia de Costa também resultou na prisão do chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro, Vitor Escaria, e de seu assessor Diogo Lacerda Machado. O país enfrenta uma paralisia no governo devido a uma série de negociações e implementações importantes para a vida dos portugueses e dos imigrantes.
A situação política também apresenta desafios para o sistema de saúde nacional, com paralisações de médicos e o fechamento de emergências. Além disso, a crise pode acarretar problemas orçamentários em um momento delicado para a economia do país.
A renúncia de Costa marca um ponto de virada na política portuguesa e causou um estado de instabilidade na nação. O cenário político em Portugal é complexo, com a crescente influência da ultradireita e a necessidade de reestruturar o governo e enfrentar desafios econômicos e de saúde pública.