De acordo com informações do Serviço Meteorológico da Islândia, fontes de lava surgiram do solo e uma fenda de quase três quilômetros se abriu na Península de Reykjanes por volta das 20h30. A erupção aconteceu próxima à cidade de Grindavik, à Usina de Energia Svartsengi e à famosa atração turística local, a Lagoa Azul.
Surpreendentemente, o serviço meteorológico só recebeu indicações de uma possível erupção cerca de 40 minutos antes do evento, emitindo o primeiro aviso momentos antes da lava começar a fluir. Logo após a erupção, a Lagoa Azul e Grindavik foram evacuadas, com a maioria dos moradores e visitantes conseguindo sair a tempo.
De acordo com relatos da mídia local, a lava começou a fluir em direção à cidade de Grindavik e à usina de energia, com barreiras defensivas sendo construídas para tentar conter o avanço. Hjordis Gudmundsdottir, porta-voz do Departamento de Proteção Civil, alertou sobre o risco para os canos que transportam água quente para as residências locais.
Esta foi a quarta erupção na região desde dezembro, com meteorologistas expressando preocupação sobre a possibilidade da lava atingir o Atlântico Norte e causar explosões e liberação de gases perigosos. A Islândia, conhecida como a terra de fogo e gelo, possui 32 sistemas vulcânicos ativos, sendo a região mais vulcânica da Europa.
Este novo episódio de erupção reforça a imprevisibilidade e a força da natureza, colocando em evidência a importância da vigilância e preparação diante de eventos sísmicos e vulcânicos. As autoridades locais estão monitorando de perto a situação e adotando medidas para garantir a segurança da população e da infraestrutura afetada.