As equipes de Gerenciamento Costeiro e do laboratório percorreram o trecho da costa entre Maceió e Barra de Camaragibe, não identificando manchas no mar nem qualquer outro sinal que indicasse a presença da maré vermelha. No entanto, o IMA mantém a recomendação padrão que é evitar a recreação e o banho em trechos do mar que apresentem coloração e odor diferentes, pois a maré vermelha pode causar sintomas como enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar.
Os especialistas explicam que o fenômeno da maré vermelha é provocado pelo aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, entre outros fatores. Além disso, o crescimento excessivo de algas pode liberar toxinas no ambiente, prejudicando a vida marinha e colocando em risco a saúde de seres humanos que se expõem a essas condições.
A carga orgânica elevada contida em efluentes domésticos também pode contribuir com o tempo de permanência dessas marés na região, que podem durar entre 12 e 48 horas. Por esse motivo, o monitoramento constante do litoral é essencial para detectar precocemente a presença desse fenômeno e tomar as medidas preventivas necessárias para preservar o ecossistema marinho e a saúde da população.
Diante disso, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas mantém a vigilância e a realização de ações de monitoramento para garantir a segurança dos banhistas e a preservação dos recursos naturais, especialmente em períodos de aparecimento de fenômenos naturais como a maré vermelha.
Os sobrevoos e a coleta de amostras de água são realizados como parte das ações de fiscalização e controle ambiental, visando garantir a qualidade da água do mar e a segurança dos frequentadores do litoral alagoano. A atuação dos técnicos do IMA é de fundamental importância para a proteção do meio ambiente e para prevenir problemas de saúde pública relacionados a fenômenos naturais como a maré vermelha.