Ensino híbrido combina atividades presenciais e remotas com revezamento de alunos

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Foto: Jonathan Lins

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Foto: Jonathan Lins

Com o retorno das aulas no formato presencial nas escolas da rede estadual, um dos termos mais ouvidos foi ensino híbrido. Essa proposta, que se adequa à realidade de pandemia, traz consigo a possibilidade de resgatar e fortalecer a aprendizagem dos alunos sem descuidar dos protocolos sanitários de combate a Covid-19 e tendo a tecnologia como aliada. Para saber como ele funcionará na prática, é preciso entender a sua organização.

Neste primeiro momento, as escolas voltam com 50% de sua capacidade, com os alunos de cada turma fazendo “um rodízio” onde metade comparece presencialmente na primeira semana e o outro grupo, na segunda. Para ambos, os professores trabalharão de forma articulada a partir de roteiros de estudos quinzenais, conciliando atividades presenciais e não presenciais.

Roteiro e revezamento – Assim como acontecia no Regime Especial de Atividades Escolares Não Presenciais (REAENP), os professores atuarão por meio de laboratórios de aprendizagem, elaborando atividades conjuntas para a turma a partir dos roteiros de estudos. Nesta perspectiva, por exemplo, um professor de matemática e um de educação podem elaborar propostas em parceria. A diferença é que, agora, eles terão uma semana onde poderão trabalhar com os estudantes presencialmente.

Foto: Thiago Ataide

“Tomemos como exemplo uma turma de 40 alunos, onde 20 virão na primeira semana e os outros 20 na próxima. Na primeira semana, o grupo A recebe o roteiro do professor e desenvolve as atividades em sala de aula, enquanto o grupo B recebe o roteiro por meios digitais e faz suas tarefas em casa. Na segunda semana, a situação se inverte e o grupo B poderá tirar suas dúvidas com o professor na escola e o grupo A fica em casa. O roteiro trará o passo a passo do que cada grupo fará em cada semana”, explica a gerente de Modalidades e Diversidades da Educação Básica, Danielly Verçosa.

O ensino híbrido também permite a aplicação de metodologias inovadoras como a “sala de aula invertida”, onde, ao contrário do formato tradicional, o aluno primeiro estuda o conteúdo, depois tira a dúvida com o professor e, em seguida, aprofunda os pontos que precisa estudar mais.

Organização 

As escolas estaduais se organizaram para a execução do ensino híbrido com diversas atividades prévias, o que inclui formação com os professores para esta nova realidade.

Na Escola Estadual Princesa Isabel, no Cepa, os preparativos começaram desde o ano passado, conforme explica a articuladora de ensino Jane Rouse Mendes. “Desde 2020, já vínhamos tendo formações sobre ensino híbrido e metodologias ativas. Neste retorno presencial, os professores formulam os roteiros e, a cada aula, estarão tirando dúvidas e desenvolvendo atividades que ajudem na aprendizagem dos alunos, o que pode acontecer tanto presencialmente como pela plataforma do Google Meet. Tudo isso, claro, obedecendo aos protocolos de segurança contra a Covid-19”, relata a educadora.

Na Escola Estadual Almeida Cavalcanti, em Palmeira dos Índios, a equipe também pesquisou e buscou alternativas para o aprimoramento do ensino e planejamento das atividades. “O retorno às aulas presenciais trouxe de volta o movimento e a alegria dos estudantes à rede estadual. Dividimos as turmas em números pares e ímpares para o revezamento, com as práticas dos laboratórios de aprendizagem focando sempre na autonomia do aluno, com ou sem o uso de tecnologia. Neste momento, a permanência da integração das áreas de conhecimento nos laboratórios é muito importante”, avalia a articuladora de ensino da instituição, Pollyanne Lafayette.

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