Essa reunião é vista como uma tentativa de fortalecer a relação entre o governo e os senadores, especialmente em um momento em que parte da base governista no Senado se sente desprestigiada. Uma das principais razões para essa insatisfação é a indicação feita pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para a presidência da Caixa Econômica Federal, bem como a distribuição de vice-presidências do banco para líderes de legendas aliadas na Câmara.
Há uma percepção entre aliados do presidente do Senado de que Arthur Lira possui mais influência em cargos relevantes no governo do que Rodrigo Pacheco. Além disso, membros do PSD, partido de Pacheco, reclamam que o presidente do Senado não participa ativamente das questões da bancada do partido e não utiliza sua proximidade com Lula para atender às demandas, como a liberação de emendas parlamentares.
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a data do encontro está pré-agendada e depende da confirmação da volta de Lula ao Brasil, que estará viajando para Guiana. Essa reunião segue o modelo de um evento semelhante que ocorreu com deputados na semana passada, reforçando a estratégia do presidente de manter um diálogo constante com os diferentes setores do Congresso.
