Empresas competem para trazer de volta viagens supersônicas ao mercado comercial em nova era da aviação.

As viagens supersônicas estão voltando à pauta das empresas privadas, mais de vinte anos após o último voo do Concorde. Recentemente, um evento reuniu mais de 100 pessoas em um hangar na Califórnia para conhecer o jato X-59, da Nasa, projetado para viajar além da velocidade do som.

Diversas empresas, como a Boom, Exosonic e Spike, estão prometendo trazer de volta os voos supersônicos de forma mais moderna, silenciosa, ecológica e econômica do que no passado. Além disso, a Hermeus está explorando voos hipersônicos que poderiam levar os passageiros de Nova York a Londres em apenas 90 minutos, levando a aviação comercial a um novo patamar.

O X-59, desenvolvido pela Nasa em parceria com a Lockheed Martin, tem como objetivo reduzir o “boom sônico” causado tradicionalmente pelas aeronaves ao ultrapassar a barreira do som. Com um design inovador, a aeronave promete voos supersônicos sem o ruído ensurdecedor característico, tornando a experiência mais confortável para os passageiros.

Empresas como a Boom Supersonic e Aerion estão empenhadas em trazer ao mercado aeronaves supersônicas de passageiros, porém, enfrentam desafios financeiros e tecnológicos. A Hermeus, por sua vez, está trabalhando em um projeto de jato comercial hipersônico ainda mais rápido, o Halcyon, que poderia realizar voos entre continentes em questão de minutos.

Apesar das promessas emocionantes, existem preocupações ambientais em relação ao retorno dos voos supersônicos. A pegada de carbono dessas aeronaves, mesmo com o uso de combustíveis sustentáveis, continua sendo uma questão a ser abordada. Além disso, o consumo de combustível das aeronaves supersônicas é consideravelmente maior do que o de aeronaves convencionais, o que levanta preocupações sobre a sustentabilidade a longo prazo.

À medida que as empresas se esforçam para trazer de volta as viagens supersônicas, será necessário conciliar a inovação tecnológica com a responsabilidade ambiental, garantindo que o progresso na aviação comercial seja acompanhado por medidas concretas para mitigar seu impacto no meio ambiente. A era dos voos supersônicos pode estar próxima, mas é fundamental que seja conduzida de forma sustentável e responsável.

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