A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que alega que Hang teria feito campanhas a favor de Bolsonaro e obrigado os colaboradores da Havan a participarem de “atos cívicos” em apoio ao então candidato. Segundo o MPT, a postura do empresário configuraria uma violação dos direitos trabalhistas.
A assessoria de Luciano Hang se manifestou a respeito da condenação, classificando-a como “descabida e ideológica”. De acordo com a assessoria, na época dos acontecimentos, perícias nomeadas pela Justiça do Trabalho não teriam comprovado a coerção dos funcionários. A nota divulgada pela assessoria do empresário ainda alega que a denúncia teria partido de “agentes públicos com militância política e sindicatos”, e não dos próprios colaboradores.
Hang afirmou estar tranquilo em relação à decisão e que pretende recorrer, pois alega que nada de errado foi feito, como já teria sido comprovado anteriormente. O empresário ainda reforçou a confiança na Justiça brasileira: “Ainda acreditamos na Justiça brasileira”, concluiu na nota.
Essa não é a primeira vez que Luciano Hang se envolve em polêmicas políticas. Conhecido por suas posições pró-governo, o empresário já protagonizou embates com autoridades e órgãos de fiscalização, resultando em processos e multas. A Havan, por sua vez, tem sido alvo de discussões devido a práticas e posicionamentos alinhados com a agenda do governo federal.
A decisão da Justiça em relação a Luciano Hang e a Havan promete continuar gerando debates e controvérsias, principalmente em um contexto político tão polarizado como o atual. O desfecho desse caso será aguardado com atenção, enquanto as partes envolvidas prometem seguir lutando pelos seus interesses e convicções.
