Embaixador palestino pede apoio de Lula a ação judicial acusando Israel de genocídio contra o povo palestino.

O pedido de apoio do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, ao presidente Lula para uma ação judicial da África do Sul contra Israel por supostos crimes de genocídio contra o povo palestino, tem gerado repercussão no cenário internacional. A queixa deve ser analisada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) nos dias 11 e 12 de janeiro, em Haia, e Alzeben afirmou que o petista prometeu “estudar” apoiar a medida.

Durante a conversa entre o embaixador e Lula no Palácio do Planalto, Alzeben afirmou que solicitou o apoio do Brasil a esta iniciativa da África do Sul, que visa pôr fim ao genocídio contra o povo palestino e libertar, tanto Israel quanto a Palestina e a população palestina. O embaixador também destacou a clareza da posição do Brasil em condenar qualquer genocídio sobre qualquer ser humano, ressaltando que a expectativa é que o processo em Haia interrompa o genocídio.

Além disso, Alzeben mencionou o juiz Leonardo Brant, eleito pela Assembleia-Geral da ONU em 2022, que está representando o Brasil em Haia. O embaixador destacou que o país está atento à situação e reforçou a esperança de que o processo judicial contribua para cessar o alegado genocídio contra o povo palestino.

A África do Sul acusa Israel de cometer atos genocidas contra os palestinos de Gaza, incluindo assassinatos, graves danos físicos e mentais, e condições de vida que podem levar à destruição física da população. O documento apresentado pela África do Sul aponta para uma suposta intenção específica de Israel em destruir os palestinos como parte do grupo nacional, racial e étnico mais amplo dos palestinos.

A reunião entre o presidente Lula e o embaixador da Palestina, além da solicitação de apoio à ação judicial da África do Sul, traz à tona a delicada questão do conflito entre Israel e Palestina, e coloca o Brasil em um papel importante na mediação desse conflito. A decisão de Lula em relação a esse pedido de apoio certamente terá impacto nas relações do Brasil com Israel, Palestina e outros atores internacionais envolvidos nessa contenda.

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