Em entrevista à CNN Brasil, Zonshine destacou a importância da condenação de ações agressivas entre nações como forma de manter a paz e a estabilidade internacional. Segundo ele, a ausência de uma posição clara por parte do governo brasileiro em relação aos ataques do Irã gera desapontamento e expectativas de uma mudança de postura no futuro.
Após os ataques, o Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota manifestando sua “grave preocupação” com a situação, alertando para o potencial destrutivo do conflito no Oriente Médio. O comunicado exortou a contenção das partes envolvidas e solicitou uma mobilização internacional para evitar uma escalada ainda maior das hostilidades na região.
Questionado sobre a possibilidade de a declaração do governo brasileiro impactar negativamente as relações entre Brasil e Israel, Zonshine preferiu não se pronunciar diretamente, sugerindo que a questão fosse dirigida ao Itamaraty ou ao gabinete do ministro das Relações Exteriores.
O embaixador enfatizou a seriedade do ataque do Irã, ressaltando que a interceptação de mais de 200 drones por Israel demonstra a gravidade da situação. Mesmo sem vítimas fatais ou grandes danos materiais, Zonshine reforçou que a agressão não pode ser minimizada, já que se tratou de um ataque direto a um território soberano.
O Irã, por sua vez, justificou os disparos contra Israel como uma retaliação a ataques contra suas instalações no Oriente Médio, incluindo o bombardeio à embaixada na Síria. Israel permaneceu em silêncio sobre seu envolvimento ou não nos ataques à embaixada, aumentando a tensão entre as nações.
Diante desse cenário de incertezas e conflitos, a comunidade internacional se mantém atenta às próximas movimentações entre Israel e Irã, buscando formas de promover a paz e a segurança na região do Oriente Médio. A expectativa é de que os líderes mundiais atuem de forma proativa para evitar a escalada do conflito e garantir a estabilidade na região.