Em entrevista ao GLOBO, Alzeben afirmou que denunciar o crime é uma obrigação humana, e é exatamente isso que o presidente Lula fez. Ele também ressaltou que Israel está enfrentando uma pressão da opinião pública mundial devido ao seu comportamento, que ele classifica como criminal. Segundo o embaixador, o país está praticando um genocídio na região, e líderes como Lula têm sido atacados injustamente por líderes como o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Para Alzeben, o ataque ao presidente Lula é reflexo da crise moral do governo de Netanyahu. Ele ainda reforçou que a Autoridade Palestina condena todas as formas de violência e terrorismo, incluindo o Holocausto, no qual cerca de seis milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial. O embaixador defendeu o fim da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, e também o julgamento dos responsáveis pelo conflito, que teve início em 7 de outubro com um ataque surpresa do Hamas, que resultou em mortes e sequestros de israelenses e estrangeiros.
Alzeben finalizou a entrevista afirmando que Israel está se comportando de forma arrogante e refletindo sua falta de equilíbrio, demonstrando uma perda de coragem por parte do país. Segundo ele, a situação atual reflete um desequilíbrio e uma crise moral por parte do governo de Netanyahu.