EDUCAÇÃO – Ministro da Educação promete novos recursos para servidores técnicos e professores em greve nas universidades e institutos federais

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira (16) que o governo está se preparando para disponibilizar novos recursos com o objetivo de atender às demandas dos servidores técnico-administrativos e professores das universidades e institutos federais que estão em greve em várias regiões do país. De acordo com Santana, a intenção do governo é apresentar uma nova proposta na sexta-feira (19) durante a reunião da Comissão de Educação do Senado.

Durante a reunião, o ministro enfatizou que o governo está trabalhando para encerrar o movimento grevista e que os recursos adicionais serão destinados não apenas para discutir o plano de cargos e salários, mas também para tratar sobre o reajuste salarial para essas categorias. Santana ressaltou que o Ministério da Educação não tem mais condições de aumentar a proposta que foi apresentada anteriormente, devido às limitações orçamentárias.

O ministro não especificou o valor que seria reservado para os professores e técnicos administrativos, mas informou que a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, lidera as negociações e será responsável por anunciar os detalhes em breve. Santana expressou preocupação com os impactos negativos da greve para o Brasil e para os alunos, destacando que o diálogo é essencial para resolver impasses como esse.

A greve, que teve adesão de pelo menos 360 unidades de ensino desde o dia 3 de abril, reivindica a recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, além de uma reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes. Os professores das universidades federais também aderiram à greve na última segunda-feira (15), rejeitando a proposta do Ministério da Gestão, que oferecia reajuste de 22,71% em três parcelas anuais, entre outras medidas contempladas. O sindicato dos docentes afirma que a proposta do governo foi de reajuste salarial zero, com aumento apenas em benefícios como auxílio-alimentação e assistência pré-escolar.

Em meio a esse cenário de mobilizações e negociações, fica evidente a importância do diálogo e da busca por soluções que atendam às necessidades dos servidores e garantam a qualidade do ensino nas instituições federais. A expectativa agora é aguardar a nova proposta que será apresentada pelo governo e acompanhar os desdobramentos desse movimento grevista que impacta diretamente a comunidade acadêmica e a educação no país.

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