EDUCAÇÃO – Greve no Instituto Federal de São Paulo atinge 23 unidades em São Paulo em busca de reajustes e recomposição salarial.

Nesta segunda-feira (15), teve início a greve no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), localizado em Registro. Com isso, já são 23 unidades participando da paralisação dos servidores de instituições de ensino no estado, segundo informações divulgadas pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Um total de 42 institutos federais estão distribuídos em São Paulo.

Além de Registro, outros institutos federais aderiram ao movimento, incluindo unidades localizadas em Jacareí, Campinas, Sertãozinho, Pirituba (em São Paulo), Avaré, Cubatão, São José dos Campos, São Miguel Paulista, Matão, Itaquaquecetuba, Araraquara, São Paulo, Sorocaba, Capivari, Bragança Paulista, São Carlos, São Roque, Itapetininga, Salto, Tupã, Hortôlandia e Piracicaba.

O sindicato responsável pela mobilização reivindica a reestruturação das carreiras, recomposição salarial e orçamento das instituições educacionais, além do reajuste imediato dos auxílios e bolsas de estudantes. Uma nova rodada de negociação está agendada para sexta-feira (19) com o governo federal.

Segundo o comunicado do sindicato emitido no dia 2 de abril, a greve foi deflagrada devido à postura considerada desrespeitosa por parte do governo com as entidades representativas do setor da educação federal, que possuem salários inferiores em comparação a outras categorias, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, que já tiveram acordos de reestruturação de carreiras e recomposição salarial.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que já formalizou uma proposta aos trabalhadores e se comprometeu a abrir todas as mesas de negociação específicas de carreiras até julho para tratar das demandas dos servidores. Atualmente, dez mesas estão discutindo reajustes para a área da educação, com acordos consensualizados, e oito estão em andamento. Além disso, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

O ministério ressaltou que continua aberto ao diálogo com os servidores da área de educação e de outras áreas, porém, não comenta detalhes das negociações em andamento nas mesas específicas e temporárias. A próxima reunião de negociação será fundamental para avançar nas tratativas e chegar a um acordo que atenda às demandas dos servidores da educação em São Paulo.

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