Economista-chefe do IIF reafirma projeção de que dólar pode cair até R$ 4,50 no Brasil em 2024.

O renomado economista-chefe do IIF, instituição global que representa os bancos, Robin Brooks, começou o ano de 2024 reafirmando sua projeção otimista para a economia brasileira. Conhecido por suas análises positivas em relação ao Brasil, Brooks mantém a visão de que o dólar cairá até atingir o patamar de R$ 4,50 no país. Com experiência no mercado de câmbio e passagens pelo Goldman Sachs e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o economista virou meme nas redes sociais por suas projeções, como o famoso bordão “in careca we trust”.

Utilizando as redes sociais, onde possui mais de 287 mil seguidores, Brooks costuma compartilhar análises econômicas curtas, geralmente acompanhadas de gráficos e frases de efeito. No início de 2024, o economista fez diversas postagens, incluindo previsões sobre a economia brasileira.

Segundo ele, a cotação justa do dólar em relação ao real reflete a gradual mudança do Brasil em direção a superávits na conta corrente, o que fortalecerá a moeda brasileira. Destacou também que o Brasil se tornou um país de enormes superávits comerciais, algo único entre os mercados emergentes, e isso impulsionará a valorização do real.

O Boletim Focus, compilação de projeções de mercado feita pelo Banco Central (BC), aponta que o mercado aguarda uma taxa de câmbio de R$ 5,00 no fim de 2024. Porém, as projeções mais otimistas, como a de Robin Brooks, indicam um dólar a R$ 4,50. No último relatório do Focus de 2023, a cotação estava em R$ 4,70 de acordo com as instituições de mercado que têm maior índice de acerto em suas projeções.

O desempenho positivo da balança comercial brasileira, com recordes de superávit, é apontado como um dos motivos estruturais para a queda da taxa de câmbio no país. Segundo Brooks, os elevados saldos positivos na balança comercial impulsionam o crescimento econômico, fortalecem o real perante o dólar e favorecem a queda nos juros.

O economista também expressou otimismo em relação ao Brasil, ao sugerir que a Argentina deveria considerar a possibilidade de atrelar sua moeda, o peso, ao real brasileiro, em vez de optar pela dolarização. Para ele, o bom desempenho econômico do Brasil e sua estabilidade financeira são exemplos a serem seguidos.

Portanto, Robin Brooks continua defendendo uma perspectiva positiva para a economia brasileira, baseada em fatores estruturais como os superávits na balança comercial e a gradual mudança do país em direção a uma situação de superávit na conta corrente. Suas projeções, que contrariam a média do mercado, continuam a ser acompanhadas com atenção pelo mercado financeiro.

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