ECONOMIA – Taxa média de juros para novas contratações fecha 2023 em 28,4%, com redução de 1,7 ponto percentual

A taxa média de juros cobrados para novas contratações fechou 2023 em 28,4%, com uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao ano anterior, segundo informações divulgadas pelo Banco Central. No entanto, apesar da queda na taxa de juros, houve um aumento de 0,4 p.p. no spread geral, que ficou em 19,7 p.p. Este spread representa a diferença entre a taxa de captação de dinheiro pelo banco e a taxa de juros cobrada dos clientes.

A redução na taxa de juros está relacionada à queda da Selic, a taxa básica de juros, que passou de 13,75% para 11,75% e, atualmente, encontra-se em 11,25%. Já no crédito livre, as taxas de juros cobradas de pessoas físicas ficaram em 54,2% ao ano, com uma redução de 1,5 p.p. no ano.

Com relação ao crédito livre às empresas, a taxa de juros alcançou 21,1% a.a., com uma queda de 1,9 p.p. no ano. Segundo o Banco Central, no mês de dezembro, houve um efeito sazonal de redução em modalidades como cheque especial e cartão rotativo.

O crédito direcionado, voltado principalmente para os setores habitacional, rural, de infraestrutura e microcrédito, apresentou uma expansão tanto no crédito voltado a pessoas jurídicas como para famílias. O crédito direcionado às empresas teve um aumento de 9,6% no ano, enquanto o crédito direcionado às famílias registrou uma expansão de 13,0%.

No setor não financeiro, o saldo do crédito ampliado de 2023 ficou em R$15,6 trilhões, uma expansão de 4,3% em relação ao ano anterior. Já as operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançaram R$5,8 trilhões em 2023, o que representou um aumento de 7,9% em comparação com o ano anterior.

Em relação ao crédito livre, este alcançou R$3,4 trilhões, com uma expansão de 5,2% no ano. Já o crédito direcionado atingiu R$2,4 trilhões ao final de 2023, representando um incremento de 11,8% no ano.

Com esses dados, é possível observar o comportamento das taxas de juros e do crédito tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, refletindo as condições econômicas e financeiras do país. A redução das taxas de juros pode impactar positivamente a concessão de crédito, incentivando o consumo e os investimentos, o que pode contribuir para o crescimento econômico.

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