A redução na taxa de juros está relacionada à queda da Selic, a taxa básica de juros, que passou de 13,75% para 11,75% e, atualmente, encontra-se em 11,25%. Já no crédito livre, as taxas de juros cobradas de pessoas físicas ficaram em 54,2% ao ano, com uma redução de 1,5 p.p. no ano.
Com relação ao crédito livre às empresas, a taxa de juros alcançou 21,1% a.a., com uma queda de 1,9 p.p. no ano. Segundo o Banco Central, no mês de dezembro, houve um efeito sazonal de redução em modalidades como cheque especial e cartão rotativo.
O crédito direcionado, voltado principalmente para os setores habitacional, rural, de infraestrutura e microcrédito, apresentou uma expansão tanto no crédito voltado a pessoas jurídicas como para famílias. O crédito direcionado às empresas teve um aumento de 9,6% no ano, enquanto o crédito direcionado às famílias registrou uma expansão de 13,0%.
No setor não financeiro, o saldo do crédito ampliado de 2023 ficou em R$15,6 trilhões, uma expansão de 4,3% em relação ao ano anterior. Já as operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançaram R$5,8 trilhões em 2023, o que representou um aumento de 7,9% em comparação com o ano anterior.
Em relação ao crédito livre, este alcançou R$3,4 trilhões, com uma expansão de 5,2% no ano. Já o crédito direcionado atingiu R$2,4 trilhões ao final de 2023, representando um incremento de 11,8% no ano.
Com esses dados, é possível observar o comportamento das taxas de juros e do crédito tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, refletindo as condições econômicas e financeiras do país. A redução das taxas de juros pode impactar positivamente a concessão de crédito, incentivando o consumo e os investimentos, o que pode contribuir para o crescimento econômico.