ECONOMIA – Senado aprova nomes de diretores do Banco Central e conselheiros do Cade e CVM em votação plenária.

O Senado aprovou nesta terça-feira (12) os nomes de Rodrigo Teixeira e Paulo Picchetti para integrarem a diretoria do Banco Central (BC). Após a comunicação do Senado à Presidência da República, o BC poderá definir a data das posses.

Caso sejam empossados no início de janeiro, os dois poderão participar da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 30 e 31 de janeiro. Rodrigo Teixeira, indicado para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, foi aprovado por 50 votos a favor e 3 contra. Já Paulo Picchetti, indicado para a Diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, obteve aprovação com 53 votos a favor e 4 contrários.

Teixeira é funcionário de carreira do BC, com formação em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). Além disso, ele também é professor do Departamento de Economia da PUC e tem experiência em diversos órgãos e instituições relacionadas à economia e planejamento.

Já Paulo Picchetti, professor pesquisador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), possui mestrado em Economia pela USP e doutorado pela University of Illinois-System, além de atuar há mais de 20 anos na produção de estatísticas econômicas.

Ambos foram sabatinados e aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em 28 de novembro.

Além das nomeações para o Banco Central, o Senado também aprovou as indicações para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para o Cade, foram aprovados, como conselheiros, os nomes de Diogo Thomson de Andrade, Camila Cabral Pires Alves, José Levi do Amaral e Carlos Jacques Vieira Gomes. Em relação à CVM, os senadores aprovaram os nomes de Marina Palma Copola de Carvalho e Daniel Maeda Bernardo para a direção do órgão.

O Cade é responsável por julgar operações, como fusões e aquisições de empresas, que possam prejudicar a concorrência, enquanto a CVM regula o funcionamento do mercado financeiro.

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