O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou no último dia 26 que a reoneração não deve resultar em um encarecimento do preço do diesel para os consumidores nos postos de abastecimento. Ele explicou que o aumento da carga tributária será amenizado pelas reduções de preço já anunciadas pela Petrobras.
Poucas horas antes do anúncio de Haddad, a Petrobras havia divulgado um corte de R$ 0,30 no preço do litro do diesel vendido para as distribuidoras de combustível. Ao todo, a redução do preço de venda do diesel A para as distribuidoras chega a 22,5% no ano.
O ministro assegurou que a reoneração do diesel será feita, mas que o impacto esperado será de pouco mais de R$ 0,30. Ele afirmou que a redução de preço da Petrobras mais do que compensa a reoneração que entrou em vigor em 1º de janeiro, garantindo que não há razões para alta do preço com a volta da cobrança dos impostos federais. Haddad destacou, inclusive, que deveria haver uma pequena redução do preço final.
Ele também ressaltou que quando vier um argumento de aumento de preço, não tem nada a ver, pois o país é de livre-mercado e os preços não são tabelados. Além disso, destacou que o preço do diesel caiu mais do que a reoneração de 1º de janeiro neste mês de dezembro.
Com isso, a expectativa do governo é que a reoneração não tenha impacto relevante no preço do diesel para o consumidor final nos postos de abastecimento, uma vez que as reduções de preço anunciadas pela Petrobras devem compensar o aumento da carga tributária. Acompanharemos atentamente os desdobramentos dessa mudança e os possíveis impactos no mercado de combustíveis.
