De acordo com o IBGE, o IPCA-15 acumulou uma variação de 1,09% no ano e de 4,49% nos últimos 12 meses. O aumento dos cursos regulares foi um dos principais responsáveis pela elevação da prévia da inflação em fevereiro, com uma alta de 6,13% no período. Os reajustes de preços nessa categoria são comuns no início do ano.
Destacam-se os aumentos nos preços do ensino médio (8,58%), ensino fundamental (8,23%) e pré-escola (8,14%), contribuindo para uma inflação de 5,07% no grupo de despesas com educação na prévia do mês, enquanto em janeiro essa variação tinha sido de apenas 0,39%.
Além da educação, outros oito grupos de despesas apresentaram inflação na prévia de fevereiro. O grupo de alimentação e bebidas registrou uma alta de 0,97%, com itens como cenoura (36,21%), batata-inglesa (22,58%), feijão-carioca (7,21%), arroz (5,85%) e frutas (2,24%) liderando as altas de preços.
Os grupos de saúde e cuidados pessoais (0,76%), comunicação (1,67%), despesas pessoais (0,46%), transportes (0,15%), habitação (0,14%) e artigos de residência (0,45%) também apresentaram inflação. O único grupo com deflação, ou seja, queda de preços, foi o de vestuário, com -0,39% na prévia de fevereiro.
Esses dados refletem um cenário de pressão inflacionária no país, com diversos setores apresentando altas de preços e impactando negativamente o poder de compra dos consumidores. A tendência é que o Banco Central continue monitorando a situação e tomando medidas para controlar a inflação, visando manter a estabilidade econômica.